quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Jesus te ama

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"Jesus te ama". É uma frase que talvez tenha se tornado banal. Todo mundo diz, todo mundo ouve, mas poucos param para pensar o que realmente significa. Talvez por isso, alguns já não gostam quando alguém diz isso e estranhamente recusam o fato de serem amadas. Há outros também que ligam esta frase imediatamente a outras palavras: Templos, chatices, pastores ladrões, hipocrisia, fanatismo, preconceito, injustiça e ignorância.

Uma palavra puxa a outra. Talvez, se a frase "Jesus te ama" fosse realmente compreendida em sua totalidade, as pessoas percebessem que Templos, chatices, pastores ladrões, hipocrisia, fanatismo, preconceito, injustiça e ignorância são coisas criadas pelos homens, mas o amor, esse sim, foi criado por Deus. Aí compreendemos que a humanidade é livre para fazer o que quiser, mas tudo o que cada um faz gera uma consequencia.

E é isso que faz do mundo, um lugar injusto. Mas "Jesus te ama" e por isso deu o sangue por você, para que você pudesse crer nele e ser salvo desse mundo cruel. Aí entendemos que quem é guiado pelo Espírito Santo, não teme, pois ainda que venha a tristeza, nós temos a certeza de que "Jesus nos ama" e é nele em quem devemos confiar. Este é o verdadeiro significado de "Jesus te ama".


A propósito... Tenha um Feliz Natal.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Argumentos Falaciosos

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Tenho tido acesso a muita informação ultimamente. Entre esse punhado de coisas que podemos tirar dos meios de comunicação, pude encontrar uma nova tendência: O uso das falhas religiosas para evidenciar a não existência de Deus. Funciona mais ou menos assim: "Grandes guerras são causadas pela religião, pessoas se matam pela religião, por causa da religião existe intolerância, os religiosos são fanáticos e bitolados... Logo... Não existe Deus...".

Pôxa, eu tenho que rir. Mas que argumento falacioso! Quem me conhece, sabe que eu concordo plenamente que a religião é ruim. Não a religião, conjunto de leis morais em que se inclui também o amor, mas a religião, conjunto de regras que tentam nos ligar a Deus. Isso porque, em seu sentido real, religião significa: Religar (vem do latim, religio) e que dizer exatamente isso: Conjunto de leis, regras e obras que nos religam a Deus. Ora, mas sabemos que obra nenhuma que façamos tem poder de nos achegar a Deus. Elas apenas são a prova de que realmente o amamos, mas o que nos salva é Jesus.

Mas, enfim, dizer que Deus não existe porque existe maldade no meio daqueles que se dizem religiosos e culpá-los por todos os problemas do mundo é apelar demais. Aliais, vale lembrar que a maldade não foi criada por Deus, e que Deus deu o livre arbítrio para que o homem fizesse o que bem entendesse. É claro que tudo o que se planta colhe e o que fazemos apresentam consequencias. Entretanto isso não nos impede de fazer e daí o problema da maldade e do sofrimento. Culpa de Deus? Não. Culpa do homem que não sabe usar sua liberdade.

Os textos de Deuteronômio 30:19 e o próprio relato de Gênesis 2:15-17, mostram que Deus nos deixa escolher entre o bem e o mal, mas sempre com a bondade de informar as consequencias de cada caminho. Ou seja, para quem ousa dizer que acha que Deus é mau, é bom que leia mais a Bíblia.

Interessante também ressaltar, para não deixar dúvidas sobre o assunto, que Deus, além de bom e amoroso, é o Justo Juiz e muito sábio. Isso faz com que o seu trabalho seja muito delicado. Afinal, Deus precisa ser aquele que não quebra com a liberdade do homem (deixando que ele escolha os seus próprios caminhos), mas ao mesmo tempo ser Juiz e também sábio. Por esta causa vemos em algumas passagens, no Velho Testamento vezes em que Deus parece ser duro com seu povo e também os demais povos da terra.

Há quem diga que não crê na Bíblia porque o Deus do Novo Testamento, não parece ser o mesmo Deus do Velho Testamento. Engana-se quem pensa assim. O que ocorre é que Deus no Velho Testamento agia conforme o contexto histórico do Velho Testamento e no Novo Testamento, age em nosso contexto. O antigo contexto histórico do mundo era mais ou menos assim: Muitas guerras para tomada de territórios, povos sanguinários, povos que sacrificavam crianças, povos xenófobos, povos onde eram comuns os abusos sexuais, povos de práticas abomináveis. Isso além de que não havia nenhum povo que servisse a um único Deus, a não ser o povo Hebreu.

Desta forma, Deus acabava por ser mais severo com o seu povo, para que fossem diferentes dos demais. Assim saberiam que aquele povo era o povo do único Deus e isso colaboraria para que não se perdessem com o tempo e para que posteriormente Jesus viesse e o cristianismo fosse espalhado a todas as nações.

Quanto aos outros povos, no contexto antigo, eram por vezes julgados por Deus por Ele já saber que não se arrependeriam, por ver que estavam fazendo mal aos inocentes, por influenciarem negativamente a muitos e por já estarem há tempos em pecado (o que significa a misericórdia que Deus dá, para que ninguém ouse dizer que não teve tempo de se arrepender).

Podemos perceber, então, que Deus só toma medidas drásticas quando realmente só há aquele jeito. Isso explica suas ações no Velho Testamento e para completar este pensamento, vemos que em Atos 5:1-11 e 12:20-25, já no Novo Testamento, Deus usa de medidas drásticas para evitar maiores males. Um Deus mau? Não. Um Deus sábio. Tudo o que faz é para que nós possamos estar com Ele. E isso é amor.

Mas você deve estar se perguntado: "E os religiosos que causam tantas tristezas do mundo? O mundo seria melhor sem religião. O mundo seria melhor sem Deus". Bem, não considero homens que usam Deus como pretexto para suas guerras, pessoas que realmente o seguem. Se alguém se diz Cristão, por exemplo, mas não ama a seu próximo como a si mesmo, não é digno de ser chamado de Cristão. Ou é um farsante ou um cego. Aí vemos que o problema não está em Deus e sim, mais uma vez no homem.

Além disso, existiram também ateus que foram tão maus quanto os tais "cristãos" de quem falamos. Posso citar aqui quatro dentre muitos: Mao tsé Tung, Lenin, Stálin e Mussolini. Está lembrado destes homens? Foram grandes ditadores. Mussolini se converteu ao catolicismo apenas por conveniência política. Se realmente o problema fosse Deus, tais homens, influentes que eram, teriam dado jeito no mundo. Mas ao contrário disso, abusaram do poder, acabaram com a democracia e se fizeram deuses para o povo. Intocáveis.

O famoso biológo Richard dawkins, é outro exemplo de como o problema não está em Deus. Ele é um ateu ferrenho, que costuma a usar argumentos falaciosos contra a existência de Deus, e por vezes desvia-se do foco com ataques à religião e desprezo a quem crê em Deus. Aliais, fazer graça com a fé dos outros (e muitos o fazem) não prova a inexistência de Deus e eu já estou cansado de argumentos sem sentido.

Dawkins é um exemplo claro de como o homem é imperfeito, pois, muitas vezes, age como um fanático. Um fanático ateu. E fanático por fanático, todos são iguais. Tanto quem é religioso como quem não é. O fanatismo é a prova de que o homem é errado e é isso que faz do mundo um lugar ruim. Então, Deus é mau? O mundo seria melhor sem Deus?

Havia um pensador iluminista que dizia: "O homem é bom por natureza, a sociedade é que o corrompe". Eu discordo radicalmente. Minha frase seria: "O homem é mau por natureza, a sociedade é que explicita isso". Portanto, o mundo seria um lugar melhor sem Deus? Não! O mundo seria um lugar melhor sem o homem.