sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Você tem certeza de que vai votar no PT?

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Você sabia que o PT é o fundador e integrante até hoje de uma afiliação internacional chamada "Foro de São Paulo"? Essa afiliação foi criada em 1990 com a finalidade de reunir vários partidos de esquerda da América Latina, juntamente com organizações revolucionárias terroristas e narcotraficantes como as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

E você sabia que chefes de estado esquerdistas participam regularmente das reuniões do Foro? As poucas pessoas que sabem disso costumam a dizer que o Foro é apenas um grupo inofensivo de debates. Mas você sabia que os integrantes desse Foro assinam atas e resoluções destas reuniões?

Aliás, a importância desse Foro é tão grande para seus integrantes que quando o Foro completou 15 anos, o sr. Luís Inácio Lula da Silva, então presidente do Brasil, fez um discurso (que chegou a constar na página oficial do governo) ressaltando a relevância do Foro na tomada de decisões e formulação de estratégias em cada governo esquerdista afiliado. Ele chegou a citar afirmar ainda que a eleição de Hugo Chávez na Venezuela muito se deveu ao que se confabulou no Foro (Ver: "Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na celebração dos 15 anos do Foro de São Paulo").

Você sabia que apenas em 2005 o Foro proibiu formalmente a participação de organizações criminosas como as FARC? E você sabia que o sr. Lula já defendeu publicamente a ideia de as FARC se tornarem um partido político?

Você sabia que o PT é um partido de origem e orientação socialista e que, como todo bom socialista, simpatiza com qualquer país ou organização que odeie os EUA? É por isso que o PT não vê mal em dialogar com grupos terroristas islâmicos e governos autoritários mulçumanos. É por isso que a sra. Dilma Vana Rousseff manifestou extremo carinho e compreensão para com o Hamas quando o mesmo estava sendo atacado por Israel.

Você sabia que o PT é um partido que se originou baseando-se nas ideias de Antonio Gramsci? Sabe quem foi Antônio Gramsci? Foi um marxista italiano da primeira metade do século XX que pregava um novo tipo de revolução socialista. Ele acreditava que o melhor modo de os marxistas efetuarem chegarem ao poder e o manterem, a fim de garantirem a revolução, era através do alcance da hegemonia cultural. Em outras palavras, o partido deveria focar em fazer todas as pessoas pensarem e falarem dentro dos moldes marxistas e do partido. Na medida em que isso fosse se tornando parte da cultura, do cotidiano de cada um, do senso comum e do instinto, as ideias do partido se tornariam a suprema verdade e o mesmo se tornaria hegemônico. Para tal, toda e qualquer arma não-fisica era válida. Qualquer coisa que pudesse inculcar na cabeça das pessoas que o partido é bom e não pode ser tirado do poder poderia ser usado.

Antônio Gramsci, aliás, fez uma releitura da famosa obra "O Príncipe", de Maquiavel, onde ele dizia que o partido marxista deveria ser o novo príncipe. Assim, ele aplicava as regras de Maquiavel para a manutenção de poder ao partido, legitimando para o mesmo a ideia de que os fins justificam os meios. A ética de Gramsci funcionava assim:

1. Há um sumo bem;
2. Este sumo bem é a revolução, que criará um mundo perfeito;
3. O partido é o agente capaz de implementar a revolução;
4. Logo, tudo o que beneficiar o partido pode ser feito e justificado, pois é em prol do novo mundo.

Se olhar para o PT, verá que é isso o que rege suas más ações. Lula, por exemplo, confessou em uma palestra que citava números mentirosos só para ganhar simpatia (Aqui tem o vídeo: "LULA FALA MAL DO BRASIL, DIZ QUE MENTE E RI DAS MENTIRAS"). Os escândalos de desvio de dinheiro publico em que o PT está envolvido não são para meramente enriquecer o bolso de seus integrantes, mas para financiar campanhas do partido. Ou seja, faz parte do projeto de manutenção do poder.

Você sabia ainda que o PT era contra programas assistencialistas? O PT considerava isso esmola e uma forma de dominação da classe politica aos pobres. Mudou de ideia ao chegar ao poder. Você sabia que os primeiros programas de assistência foram criados pelo PSDB e que o Bolsa Família é apenas uma continuidade, união e ampliação de antigos programas como Bolsa Escola e Vale Gás? Você sabia que oferecendo o Bolsa Família para 11 milhões de famílias, propagandeando ser o criador da assistência e fazendo terrorismo mentiroso de que o PSDB irá acabar com o programa, o PT consegue mais de 15 milhões de votos?

Você está ciente de que o PT apoia governos que estão afundando seus países, como o de Nicolás Maduro, da Venezuela, que mantém o país com escassez de produtos e inflação? Aliás, o PT é amigo de políticas inflacionarias, tal como todo partido socialista. Afinal, fazer dinheiro é una maneira simples de o governo saldar dividas de empresas publicas deficitárias. Simples para o governo, mas terrível para o povo, já que é a inflação da moeda que gera o descontrole dos preços e a perda do poder de compra. Era o que ocorria no Brasil antes do plano real, que o PT votou contra na época. É o que está perigando ocorrer de novo, ainda que com menor intensidade.

Você sabia que a maioria dos grandes nomes do PT que lutaram contra o regime militar (incluindo a sra. Dilma), queriam implantar uma ditadura comunista? É o que confessa, por exemplo, o ainda hoje esquerdista e socialista Eduardo Jorge, neste vídeo: 

Você sabia que ditaduras comunistas levaram milhões de pessoas à morte em países como o Camboja, o Vietnã, a China, a Coreia do Norte e a URSS, por repressão e falhas em planos econômicos?

Você tem ciência de quantas mentiras o PT tem contado nestas eleições para vencer o PSDB? Por exemplo, a de que o FHC quebrou o Brasil três vezes, enquanto Lula saldou a divida com o FMI. A verdade é que FHC passou por quatro fortes crises internacionais que atingiram principalmente países emergentes. E em vez de recorrer a políticas inflacionárias para pagar dividas (algo que todos os governos anteriores faziam e que Lula faria em seu lugar), pegou empréstimo com o FMI, o que é muito menos pior para a população. Lula, por sua vez, quando resolveu pagar a divida com o FMI simplesmente vendeu títulos da divida para bancos brasileiros. Ou seja, ele saldou a divida com o FMI contraindo uma divida com bancos nacionais. Ele transferiu a divida externa para a interna. Só isso. Mas com um "detalhe": os juros nacionais são mais altos que os juros do FMI.

Outro exemplo de mentira: a de que o desemprego no Brasil é de 5%• Para se chegar a esse numero o IBGE usa uma metodologia totalmente falha, que considera como não desempregado até quem fez um bico na semana da em que foi entrevistado. Veja com seus olhos no site do IBGE:


É uma metodologia totalmente diferente da usada nos países europeus. O DIEESE, aliás, um instituto já antigo de pesquisa do Brasil, indica que o valor na verdade é de 10%. E pela metodologia europeia, seria mais de 20%. As seguintes leituras ajudam a entender melhor:


E por aí vai.

É realmente esse partido que você quer no poder? Um partido que acha que mentir para o seu bem é justificável, que tem um plano de se tornar hegemônico, que simpatiza com terroristas, ditadores e narcotraficantes, que discute estratégias e ações em um Foro com gente da pior espécie! É isso que você quer? Imagine esse partido conquistando a hegemonia que pretende! Imagina esse partido se tornando parte da cultura e da mentalidade da maioria dos brasileiros, incluindo até policiais, delegados e juízes! Imagina uma lei de controle de mídia nas mãos de um partido que alcança essa hegemonia! Tudo isso pode levar ao totalitarismo. Mas mesmo que isso nunca aconteça, você acha que um partido assim deve ficar no poder? Acha que um partido assim vai diminuir a horrenda taxa de 50 mil brasileiros assassinados todos os anos? Acha que esse partido vai conseguir limitar a corrupção? Acha que esse partido vai dar aos brasileiros a condição de andarem com as próprias pernas, sem a necessidade de um Estado-babá que toma conta de tudo, sufocando nossa autossuficiência?

Talvez você venha me dizer que o PSDB também tem um monte de erros. E tem mesmo! Tem corruptos, tem incompetentes, tem idiotas e tem um programa de governo falho em diversos aspectos. Mas não passa de um batedor de carteiras em comparação ao PT, que já é o traficante dono do morro e líder da facção.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

A gestão do PSDB entre 1994 e 2002 e as razões da direita para escolher os social-democratas nessas eleições

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Até onde sei, FHC e seu partido, o PSDB, governaram o Brasil em uma época complicada economicamente. O país já vinha quebrado com uma hiperinflação que perdurava desde a época da ditadura e com diversas empresas públicas prestando maus serviços, gerando déficits ou não lucrando o esperado. De quebra, aquele Brasil ainda viria a sofrer com os reflexos de crises internacionais que afetariam principalmente os países emergentes. Ou seja, a economia tupiniquim não vivia dias muito tranquilos.

É claro que existiam muitos outros problemas que afligiam os brasileiros. E é claro que, para o cidadão comum, economia não é algo muito interessante. O que ele quer é ver resultados práticos em sua vida. Práticos e rápidos. Mas é preciso dizer que a economia, essa coisa abstrata, difícil e chata, é um dos principais pilares para resolver os problemas de um país (senão o principal, já que tem outros pilares, como a formação do caráter de um filho, por exemplo, que cabem ao cidadão e não ao Estado). Somente quando acertamos os principais problemas da economia de um país, temos condição de começar a resolver outros problemas.

Pois bem, foi isso o que FHC e o PSDB se esforçaram para fazer em seu governo: dar um jeito na economia. E os resultados foram positivos. O plano real estabilizou a moeda, acabando com a hiperinflação e as privatizações de algumas empresas problemáticas fizeram com que os serviços melhorassem bastante, os lucros aumentassem (gerando mais receita para o governo sem onerar o cidadão) e o crescimento das mesmas, à longo prazo, gerasse mais empregos. O serviço de telefonia é o exemplo que mais se destaca, pois era realmente muito ruim e caro. Hoje qualquer um pode ter um celular.

O governo da época também procurou facilitar a entrada de empresas estrangeiras no país como uma forma de estimular a concorrência e diminuir preços de alguns produtos. Criou ainda a lei de responsabilidade fiscal, a fim de limitar um pouco a má gestão do orçamento público em estados e municípios.

Não podemos dizer que foi um governo perfeito e que todos os problemas econômicos foram sanados. Entretanto, as medidas econômicas tomadas deram ao Brasil a estabilidade necessária para começar a pensar na resolução de outros problemas. E nisso o PSDB, como um legítimo representante da social-democracia, também procurou fazer, ao criar programas sociais como o Bolsa Escola, o Vale Gás e o FIES.

O panorama, portanto, que o PT encontra no Brasil quando assume a gerência do país é o de uma economia centenas de vezes melhor do que quando o PSDB assumiu e com vários programas sociais que poderiam continuados (e, de fato, foram. O Bolsa Escola, o Vale Gás e outros programas acabaram sendo reunidos no Bolsa Família pelo PT, que, vale lembrar, não concordava com a existência deles, chamando-os de esmola). Em outras palavras, o PT entra com a faca e o queijo na mão, já não necessitando focar tanto na questão econômica, mas podendo pensar na resolução de outros problemas.

Do meu ponto de vista, a gestão do PSDB foi positiva. Em primeiro lugar, porque os problemas econômicos do Brasil eram bem graves e o contexto não ajudava nem um pouco. Ainda assim, a gestão os atacou com eficiência. Em segundo lugar, porque nenhum governo é capaz sanar todos os problemas de um país enorme como o Brasil em apenas oito anos de gestão. Pensar que o governo FHC conseguiria, além de resolver problemas econômicos graves, resolver completamente os problemas de saúde, educação, segurança pública, miséria, infraestrutura e etc. do Brasil em oito anos é exigir o impossível. Não estamos falando de um país com o tamanho de uma Suíça.

Assim, não vejo sentido em julgar o governo do PSDB como um governo que deveria ter feito mais e sim como um governo que preparou um bom terreno para o governo que o sucedeu. Não vejo sentido em ver a gestão de FHC como uma gestão que falhou em resolver outros problemas além da economia e sim como uma gestão que deixou as coisas mais arrumadas para o governo seguinte. Isso não significa dizer que a gestão foi perfeita, que não tomou decisões ruins e que foi isenta de erros, mas é apenas reconhecer que ela fez muito pelo Brasil em uma época complicada e que o saldo final foi positivo.

Quaisquer que sejam as comparações entre os governos PT e PSDB, portanto, precisam levar em conta elementos básicos como o contexto nacional e internacional em que cada gestão assumiu o Brasil, os problemas prioritários que precisavam ser resolvidos em cada época e os resultados conquistados em relação um ao outro e em relação ao seu contexto. Esse tipo de comparação é mais complexa, demanda mais tempo e paciência, porém é mais justa.

Das análises que tenho feito, tenho chegado à conclusão de que o governo PSDB foi superior ao do PT e que, assumindo em um contexto econômico mais tranquilo em comparação ao de outrora, tem boas chances de atuar bem em muitas das áreas às quais, naquela época, não era possível fazer grandes coisas e/ou não foram dadas tanta atenção.

Não obstante, deve-se ter em mente que isso não quer dizer que uma nova gestão do PSDB irá acabar com os problemas na saúde, educação, segurança pública e etc. Primeiro, porque, como já dito, não se muda grandes problemas em alguns poucos anos. Segundo, porque, o PSDB não é um partido de direita. Ele é de esquerda moderada. Oscila entre esquerda e centro. Como um legítimo representante da social-democracia, sabe o valor do capitalismo, mas não abre mão dos cacoetes esquerdistas de querer domar a economia como um cavalo adestrado e de enxergar o Estado como uma mãezona que deve educar seus filhos. O primeiro cacoete inviabiliza o surgimento de novas ideias que integrem a iniciativa privada às resoluções de problemas sociais. Um governo assim, por mais que abra algumas concessões ao livre mercado para que a economia cresça e respire, sempre continuará crendo que pode abraçar o mundo e resolver a maioria das coisas através da ação direta do Estado, o que sempre acaba gerando má administração, corrupção e autoritarismo.

O segundo cacoete inviabiliza a criação de leis penais mais rígidas, melhores sistemas de fiscalização e o respeito às leis. Um governo assim, dificilmente conseguirá combater com eficiência a corrupção (seja nos altos ou nos baixos escalões), o sentimento de impunidade, o desrespeito à autoridade, a reincidência de crimes que poderiam ser evitados e etc.

Num país de dimensões continentais como o Brasil, com um péssimo passado econômico, um horroroso histórico de corrupção e uma sucessão de governos autoritários, isso tudo desde que passou a existir como país independente, é praticamente impossível que um governo social-democrata consiga transformá-lo em uma Suécia, por exemplo, que o que é hoje justamente porque tem uma história oposta a do Brasil em tudo o que acabei de falar.

Meu voto nesse segundo turno (como foi no primeiro) vai para o Aécio Neves, do PSDB, não porque eu pense que ele dará jeito em tudo (nem se ele fosse de direita eu acharia isso, aliás), mas porque a social-democracia está mais próxima daquilo que eu acho que seria o melhor para o Brasil. Meu voto vai para o Aécio porque não acredito em governos de esquerda e, na falta de um candidato e um partido de direita, o melhor é votar em social-democratas.

Há quem diga que esse tipo de voto é voto pelas elites, que não ser de esquerda é ser contra o pobre. Mas não é verdade. Ser de direita é simplesmente entender que dá para sentar e pensar em maneiras mais eficientes de cuidar do país e dos pobres sem precisar fazer do Estado uma mãezona. Para quem gosta de programas sociais, não é sequer necessário abandoná-los. Convido-o a pensar, por exemplo, em um governo que em vez de gastar rios de dinheiro com escolas públicas, transferisse aos poucos os alunos para bons colégios privados, financiando a mensalidade de cada um e dando aos pais a oportunidade de transferir o aluno de colégio se achar necessário? É difícil? Há possíveis problemas? Pode ser, pode ser. Mas como eu falei, é necessário pensar. Sentar e pensar.

No mais, qualquer pessoa sensata sabe que se um país estimula a iniciativa privada e a concorrência, os produtos tendem a ficar mais baratos e melhores, mais empresas tendem a surgir e, com isso, mais empregos. Isso, à longo prazo, é o melhor tipo de programa social existente.

Qualquer pessoa sensata sabe também que violência e corrupção só podem ser controladas com leis rígidas, que imponham respeito ao criminoso, ou que, no mínimo, o mantenha impossibilitado de cometê-lo novamente contra o cidadão honesto. A taxa de cinquenta mil assassinatos anuais no Brasil só irá diminuir se o sujeito que matar uma vez não puder matar de novo. E para isso é necessário haver leis rígidas.

Ser de direita é simplesmente tentar melhorar as coisas sem depositar confiança em esperanças utópicas como um governo repleto de homens de ótimo caráter e perfeita noção de administração. É tentar melhorar as coisas reconhecendo que ninguém é perfeito, que alguns são corruptos, que outros são maus gestores e que é preciso criar mecanismos inteligentes para limitar ao máximo os prejuízos que a imperfeição humana causa a nós mesmos.

Aqui ficam expostas, portanto, as minhas razões para votar no candidato e no partido social-democrata. Em suma, eles são os que, atualmente, mais se aproximam do que julgo ser bom para o Brasil. Mas também há motivos para simplesmente não votar no PT, tais como o fato de este ser um partido de origem/orientação marxista (ideologia que só causou genocídios, miséria e perseguição nos países onde tentou ser implantada), de ter ajudado a criar no início dos anos 90 (e fazer parte até hoje) do Foro de São Paulo - uma organização que reúne vários partidos de esquerda da América Latina, juntamente com organizações terroristas e narcotraficantes como as FARC -, de não apresentar qualquer preocupação com os 50 mil mortos assassinados no Brasil anualmente, de defender terroristas islâmicos, de aparelhar empresas estatais, de ser a favor de um Estado altamente interventor e eteceteras.

Além de tudo isso, há o fator democracia. Não é bom para a democracia que um partido fique eternamente no poder. É perigoso. Está na hora de mudar. Entrando, porém, o PSDB na gestão brasileira, certamente não cessarei de fazer minhas críticas, tampouco considerarei ideal que social-democratas estejam no poder. Esta é a minha posição.