sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Criticar é pra quem sabe

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Eu tenho lido alguns blogs e fóruns de discussão de várias páginas na internet. E, sinceramente, ao fazê-lo tenho me deprimido com a forma que as pessoas criticam determinados assuntos. Não é pela crítica, pois a crítica é essencial para o desenvolvimento da sociedade. Mas é pelo teor da crítica.

Eu disse que me deprimia, mas não é sempre. Tem vezes em que rio. As vezes até gargalho com as coisas que leio. Recentemente li um blog em que a dona dizia em uma postagem que era muito inteligente, pois não ouvia Restart e as tais "bandas coloridas". Segundo ela, as pessoas que seguem essas bandas são extremamente burras, não sabem falar e blá, blá, blá. E terminava expondo uma lista de bandas de rock pesado que dizia ela ser rock de verdade. Nesta postagem imperavam os palavrões, os erros de português, a agressividade, a intolerância, a falta de respeito e tudo o que é feio para se colocar em um texto. Aí eu pergunto: A dona do blog era mesmo inteligente?

Bem, eu detesto as tais bandas coloridas. Não os integrantes, até porque nem os conheço, mas seus estilos e suas músicas. Em minha opinião elas apresentam pouca criatividade (falam sempre do mesmo tema), os ritmos são muito parecidos, as vozes não são muito potentes, os solos de guitarra são pobres, as introduções são feias, enfim, acho ruim. Mas não é por isso que vou escrever um texto tão ridículo, até porque se eu quero provar que sou mais inteligente, farei algo rebuscado e que cale a boca de qualquer um.

O mais engraçado, porém, ainda estava por vir: Resolvi ver as respostas dos comentários. Aí tinham algumas pessoas defendendo o Restart. Até aí, tudo bem. Cada um defende o que quiser. Mas uma garota me embasbacou. Com inúmeros xingamentos e muita agressividade, ela explicitou todo o seu ódio e chamou a autora da postagem de burra também.

Uffa! Tempo para respirar.

Caramba! Vocês conseguem ver alguma inteligência em tudo o que eu contei agora? Como duas pessoas que não sabem se expressar com educação e respeito podem se julgar inteligentes?! É preciso SABER criticar. Não é qualquer um que pode.

E os argumentos?!

Lixos. Falta de coesão total. Na verdade, eu só via ataques fulminantes de um lado para o outro. Ninguém conseguia se expressar. Me senti no meio de um tiroteio na favela.

E como se não bastasse tudo isso, "a cartada final"!

Ainda criticando a dona do blog, a garota da qual falei, diz: "Vocês são do demônio! Por isso ficam me atacando. Mas eu sou de Jesus!".

Aí meu sorriso se fechou. Fiquei irado.

Tempo para respirar.

Como uma pessoa pode falar: "Sou de Jesus", depois de ter falado um trilhão de idiotices? Não são só os palavrões. É o jeito de falar. São as coisas que falou.

Por que as pessoas insistem em viver uma vida dupla?! Quer ser xulo, agressivo, ignorante, incompreenssivo e preconceituoso? Então, seja! Mas pare de falar no nome de Jesus! Pessoas assim só me envergonham. Enquanto eu tento viver uma vida calma, nutrindo meu cérebro com coisas boas, evitando brigas, me firmando em Jesus, uma pessoa como essa vem destruir a minha reputação, porque age como um brucutu e se diz cristã. Aí depois as pessoas vem me dizer: "Cristãos são todos ignorantes!". Mas EU NÃO SOU!

Tempo para respirar.

Resumindo... Odeio críticas destrutivas, odeio ignorância extrema, odeio falta de educação, odeio falta de respeito e principalmente: Odeio quando usam o nome de Jesus sem nem conhecê-lo.

Ah, talvez você possa achar meu texto um pouco agressivo, mas pelo menos não usei de palavrões, não citei nomes e não assassinei o português com erros grotescos. Meus argumentos são baseados em fatos e eu apenas expresso aqui a minha opinião de forma clara e coesa.

Tenha um bom dia.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Cansado do mundo

4 comentários:
Eu tô cansado! Tô com "t-ô" mesmo. Cansado do mundo. Cansado de suas farsas, de seus contos, de suas facetas e de seus "bons moços". Nos jornais, aprendemos indecências, nas revistas prevalecem as fofocas. Livros, ninguém quer ler.

A televisão nos ensina a sermos pessoas caridosas, mas ao mesmo tempo nos mostra infidelidade, desrespeito, destruição da família, separações, traições, futilidade e outras tantas burrices que acabam por destruir as mentes em construção e apagar o que restava de bom nos fracos.

E com a cabeça cheia de tanto esterco, não há lugar para a caridade. O egoísmo impera, o próprio prazer está acima de tudo. Combate-se a pedofilia, mas permitem que mais e mais o sexo se torne banalizado. Cria-se tarados sexuais, cria-se loucos por imagens, cria-se pervertidos em toda a maneira de falar.

As críticas construtivas não existem mais. Entre em qualquer sala de comentários de qualquer página de relacionamentos e em qualquer assunto você verá palavrões e pesados xingamentos. Sim, QUALQUER.

Os pais se separam, os jovens bebem, as moças fumam, os playboys matam, as patricinhas esnobam, os porcos sujam, e os velhos entram em depressão. Valores, hoje, são invertidos. O que era errado, agora é certo, e infelizmente o certo virou errado. Família não existe mais, na escola se faz criminosos: os pobres, "favelados"; os ricos, políticos; e os bons, açoitados.

Onde se encontram as moças virgens? E os rapazes puros? Quer dizer que eu tenho que me deitar com uma mulher que já se deitou com tantos outros? Não te passa na cabeça o quão nojento é essa falta de vergonha?

A minha mente já não pode suportar a conversa desse mundo, onde poucos são sábios e muitos são malucos. Loucos que não usam nem metade da inteligência mínima que nos diferencia dos animais. Ai como dói ter que ouvir no ônibus o som desgraçado de uma pessoa rouca cantando meia dúzia de palavras indecentes e tão burras quanto aquele que as coloca pra tocar!Ou como machuca ler as letras de algumas canções americanas que só falam das maiores futilidades humanas!

Não, eu não sou sério e triste, o humor pra mim é arte, mas não posso aceitar a palhaçada que se faz na política, a palhaçada que se faz na saúde, a palhaçada que se faz na escola, na polícia, nas forças armadas, nos jornais, nas revistas, nos bailes, nas raves... O mundo nos faz de burros! Nos mostram a bosta e dizem: "É bom, eu comi, coma também!".

Em vez de parar de perder tempo com besteira, a humanidade se enfia em brigas, contendas, guerras sem fim. Um se mete na vida dos outros, mas ninguém se mete na vida de quem passa fome, frio ou dor. Não há amor. Só há "eu" e "minhas fofocas da tv" e "meu horóscopo da revista" e "minha festa".

Vá para sua festa, se embebede até cair e depois sinta o imenso vazio de não ter feito nada de inteligente durante um longo dia. Alimente seu vício e finja ser feliz. Vá em frente e mate de desgosto aqueles que confiam em você. Mate também seus pulmões com um maldito maço de cigarro. Mate seu cérebro ouvindo as burrices de uma patricinha fútil ou babaquice de seu colega pegador.

Diga: "Eu sou livre". Sinta o gosto de afundar no seu próprio egoísmo. Sim, você é livre de viver mais e melhor. Você é livre de melhorar o mundo. Você é livre de poder conversar de forma inteligente. Seu destino é nunca mais conseguir conversar por mais de cinco minutos. Os imensos vazios do seu cérebro e do seu coração farão de você uma pessoa frustrada e enganada.

Mas deixe que te enganem. É isso que o mundo quer. Eles irão te fazer dançar alegremente na borda de um precipício. E então, te empurrarão, no auge de sua embriaguez. Você cairá e se machucará, porém eles não irão te socorrer. Aí você vislumbrará que o seu egoísmo fez as pessoas verdadeiramente boas se afastarem e dificilmente sairá do buraco.

Eu tô cansado disso. Porque eu vejo todas estas coisas e sei no que dará. É sempre no mesmo buraco que caem os enganados pelo mundo. por mais que avisemos, eles não querem ouvir. Pelo contrário, querem nos levar juntos. Ao negarmos, passamos por retardados, somos criticados, somos assolados.

Sim, eu tô cansado e a única coisa que me faz descansar é Aquele que se rebaixou a um desses tantos assolados e venceu o mundo. Aquele que se deu para que todos nós pudéssemos nos salvar do grande buraco. Sim Ele morreu, mas não foi vencido pela morte e se hoje tenho vida devo ao seu amor.

Não o amor falho que a tv nos mostra. O amor sujo que se troca facilmente. O amor que erra por puro egoísmo e fere a alma e emburrece o homem. Não! O amor de quem falo é o mais perfeito amor que pode haver no universo. E quem aceita VERDADEIRAMENTE esse amor no coração, este sim é livre. Livre dos vícios, livre da futilidade, livre do engano e livre do cansaço.

Então, com sua licença, vou me retirar para descansar Nele. Se você prefere o mundo... Fique lá, mas não tente me puxar. Eu fiz a minha escolha e dela não me desfaço.

Curta o seu buraco.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Literariamente meio triste

2 comentários:
Estou literariamente meio triste. Quer saber o que é isso? Nem eu sei muito bem. Inventei agora.

De qualquer forma, o que quero dizer é que estou chateado com problemas relacionados ao ato de escrever. Não é preciso ser um gênio para saber que escrever é algo que não pode ser feito de qualquer forma. Posso listar três coisas que são essenciais para escrever.

A primeira é a inspiração. Esta, não necessariamente virá em uma hora qualquer. Muitas vezes é necessário você colocar a mão na caneta (ou no teclado do computador) e começar a colocar para fora. O exercício nos inspira. Mas é claro, tem dias que não sairá nada de bom da sua cabeça. Acontece. É a vida.

A segunda se trata de concentração. É impossível fazer qualquer coisa sem ter o mínimo de concentração nela. No caso da escrita, você precisa ter toda a concentração. Porque escrever é fácil para quem sabe, mas escrever bem, são outros quinhentos. Por isso toda a concentração é indispensável.

A terceira é tempo. Isso porque escrever qualquer coisa que seja com um tempo mais curto que o necessário é colocar para fora pensamentos incompletos. Bebês prematuros. E como todos sabem, prematuros têm mais chances de não se desenvolverem bem, posteriormente.

Há ainda uma quarta coisa que eu não coloquei na lista porque ela é a base das três. Sem ela é bem capaz de você não ter nenhuma delas. Esta quarta coisa é o lugar. O lugar que você tem para escrever vai determinar quanto tempo você vai poder se dedicar a isto, vai definir o seu nível de concentração e fatalmente a sua inspiração.

Pois bem...

Esses quatro ítens representam os meus problemas literários. E por isso tenho sido privado de utilizar toda a minha habilidade bem como sentir o imenso prazer de escrever. Com tudo isso eu tenho vontade de escrever, mas ao sentar eu me sinto cansado e sem ideias.

Espero entrar de férias logo, arrumar um lugar mais tranquilo para escrever e poder me dedicar a esta arte que me faz tão bem.